Ser capaz de mais

Hoje trago-vos um texto de um dos autores que muito admiro. Sou fã das crónicas semanais e por isso as partilho muitas vezes convosco.  Espero que gostem! Para sermos felizes, o amor faz quase tudo e nós quase nada. Mas o amor só dá o seu quase tudo depois de nós darmos o nosso quase nada. O amor é a semente viva do nosso sangue. Aquilo que faz com que entreguemos o que somos e temos. Tudo. A vida e o tempo, sem atrasos ou grandes dúvidas. O amor é um reconhecimento de mim no outro e do outro em mim. Contemplar as profundidades escondidas do coração é admirar o céu que existe no mais íntimo do íntimo de todas as pessoas. É aí que se esconde e se revela o divino em cada um de nós. O amor exige-nos tudo. O nosso tudo que é pouco face ao tudo que será nosso se formos capazes de amar. Esperando contra todos os desesperos e sonhando apesar de todas as angústias. Quando alguém ama torna-se livre. Voa, por fim, aliviado do peso das coisas insignificantes a que tantos chamam essencia

Tenho partilhar a minha revolta. São estes os exemplos que se mostram na tv portuguesa. Exemplos de quem vive privado da sua língua natural durante toda a vida até ter encontrado o milagre, desculpem a ironia, que é o implante coclear aos 21 anos. Nada contra os implantes, mas uma surdez profunda ou severa não se trata ou se cura. Tem solução sim: A LÍNGUA GESTUAL. Se durante anos os Surdos foram privados da sua língua, agora que a podem expressar livremente preferem ser ignorantes. É triste, é revoltante e sobretudo gritante a falta de informação ou teimosia destes pais e filha. Oralizar? Nada contra, mas venha um ouvinte que não tenha contacto com Surdos dizer-me se percebe alguma coisa fluentemente e sem dificuldade daquilo que a rapariga diz. Vejam a partir do minuto 60:00. http://tviplayer.iol.pt/programa/a-tarde-e-sua/53c6b3883004dc006243ce59/video/58d17d8a0cf273bd37e90989