Hoje trago-vos um texto de um dos autores que muito admiro. Sou fã das crónicas semanais e por isso as partilho muitas vezes convosco. Espero que gostem! Para sermos felizes, o amor faz quase tudo e nós quase nada. Mas o amor só dá o seu quase tudo depois de nós darmos o nosso quase nada. O amor é a semente viva do nosso sangue. Aquilo que faz com que entreguemos o que somos e temos. Tudo. A vida e o tempo, sem atrasos ou grandes dúvidas. O amor é um reconhecimento de mim no outro e do outro em mim. Contemplar as profundidades escondidas do coração é admirar o céu que existe no mais íntimo do íntimo de todas as pessoas. É aí que se esconde e se revela o divino em cada um de nós. O amor exige-nos tudo. O nosso tudo que é pouco face ao tudo que será nosso se formos capazes de amar. Esperando contra todos os desesperos e sonhando apesar de todas as angústias. Quando alguém ama torna-se livre. Voa, por fim, aliviado do peso das coisas insignificantes a que tantos chamam esse...